Faz tempo que não escrevo aqui. Ainda não descobri se perdi o jeito, a vontade... Na verdade, os textos surgem em momentos tão peculiares, tão precisos. Às vezes, por questão de segundos, perco o raciocínio inicial.
Deleto.
Aí novas ideias surgem, novos conceitos, novos valores. Vejo que já não faz mais sentido cantar algo antes planejado. O tempo passa - correria de sempre - e eu me sinto petrificada. Os olhos ainda se movem, ah sim, ele continuam observando.
Porém, deleto de novo.
Nos momentos de solidão e insegurança desenvolvo uma capacidade poucas vezes aproveitada. Arisco-me a ir a fundo nas minhas vontades e me conhecer melhor. Sinto-me plena. E, aos poucos, me conheço de uma forma até perigosa. Uma relação profunda e desgastante. Fluir o pensamento depois de momentos como esse é simples, porém revelador. Preocupam-me, as novidades. Desafios que nos fazem crescer, difíceis de tentar. Estou eu disposta a me conhecer no agora, no hoje?
Bom, só espero não me deletar.
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Um comentário:
Que coincidência! Havia séculos que eu não vinha aqui, até porque havia séculos que não tinha mais o que ver. Aí olhando uns dados do meu blog, apareceu o nome do seu e resolvi dar uma clicada. Não é que tinha coisa fresquinha, fresquinha? Isso é muito bom, mesmo que seja um desabafo metalinguistico e um pouco pessimista. Mas me dá a chance de entrar em contato de novo com essa sua mente também pulsante aí. Todas as cabeças pensantes passam por esse medo de si mesma. Escrever é quase psicografar o inconsciente não é mesmo? Não estamos sempre dispostos...mas há de se fazer um esforço, normalmente vale a pena.
Continue, continue...
Beijão!
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